quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Nosso Tempo

"Porquanto há hora certa e também uma maneira certa de agir para cada situação..." (Eclesiastes 8.6 a.)


Em alguma ocasião você já desejou que seu dia tivesse 30 horas, em vez de 24? Essas horas acrescentadas a mais seriam para suavizar a enorme pressão que pesa sobre os nossos ombros, não é? É banal deixar passar rastro de serviços incompletos. Necessitamos desesperadamente suavizar a pressão que anda sobre nós. Será que 30 horas resolveriam seu problema? Será que não permaneceríamos decepcionados do mesmo jeito, preenchendo essas seis horas a mais e caindo na mesma arapuca?

Vamos dar uma olhada ao nosso redor. Os afazeres de uma mãe nunca acabam. Ocorre o mesmo com o professor, ministro, empresário, estudante, seja quem for. Mais horas no dia não seriam satisfatórias para exercermos todos os nossos compromissos e planos.

Analisando a vida e ministério de Jesus podemos ver como as multidões o aborreciam, estranhos concorriam para tocar em suas roupas, pessoas com grandes necessidades incomodavam seu sono e atrapalhavam o seu ensino. Mesmo assim, Ele não tinha pressa.

Simplesmente em um dia, Jesus animou os discípulos, sarou doentes, ensinou a multidão, deu de comer a cinco mil pessoas e socorreu um amigo que enfrentou uma tempestade no mar. Depois de tudo isso, ele ainda reservou um momento para ficar a sós com Deus (João 6.1-24).

No final de três anos, ele pôde dizer ao Seu Pai que o trabalho para o qual fora enviado estava concluído.

Em meio à nossa pressa, precisamos, enquanto é tempo:
• Parar e avaliar a qualidade do tempo de nossas vidas
• Pedir a Deus que nos mostre Suas prioridades para nossas vidas neste momento
• Estar aberto a mudanças

Se amarmos o Senhor de todo o nosso coração e adotarmos suas direções práticas, apresentaremos as expectativas certas para tomarmos decisões em nossas próprias vidas. Quando analisamos tudo friamente, entendemos que o nosso problema concreto não é falta de tempo, mas sim nossas prioridades erradas.

Ana Maria

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