terça-feira, 23 de agosto de 2011

Essência da Adoração

"Então disse Deus: Tome seu Filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto..." (Gênesis 22.2)


Abraão descobriu que a essência da adoração estava em render-se às reivindicações divinas em sua vida. Abraão julgou que Isaque era seu, esquecendo por um breve tempo que a criança era um presente especial de Deus e que o Pai Celestial tinha o direito de reivindicá-lo. Tudo o que temos e tudo o que somos foram comprados por alto preço (I Coríntios 6.20).

Precisamos nos dispor a devolver "nossos amados Isaques" ao Senhor. Tudo que nos for precioso deve ser colocado no altar de Deus, como sacrifício para o cumprimento de Seus propósitos. Abraão descobriu através desta experiência a natureza do seu Senhor. Ele aprendeu que Deus não pede o que nos é mais querido e precioso porque precisa, mas porque sabe que aquilo não pode assumir um lugar de proporções exageradas em nossas vidas. Ele pediu que o patriarca oferecesse um sacrifício não para explorar a emoção de um homem velho, para simplesmente matar o jovem Isaque, ou qualquer outro tipo de sadismo. Seu propósito, ao pedir tal sacrifício foi garantir a Abraão que ele era um Deus amoroso, digno de toda confiança.
Abraão podia confiar a vida de Isaque nas mãos do Senhor e descansar.

É por meio de provas que aprendemos que Deus é fiel e que sempre tem nosso bem-estar em mente. Descobrimos que adoração não é apenas o que acontece aos domingos na Igreja, ou nos encontros de louvor, mas ela envolve uma rendição às reivindicações de Deus em relação ao que é mais precioso em nossas vidas. Também descobrimos um pouco mais sobre a natureza do Pai. Sua bondade, fidelidade e eterno amor por nós.

Ana Maria

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