É difícil para nós seres humanos sentir-se plenamente satisfeito. Existe sempre alguma coisa em nossa vida, em nossa aparência, profissão, família etc., que não é precisamente da maneira que gostaríamos. Eternamente contrariados, habituamos a comparar nossa vida a de outros. É comum, lá no profundo do coração, questionamos a Deus com uma constante pergunta: Por que ele e não eu?
Você já fez comparação entre as bênçãos de Deus dadas a alguma pessoa e as ganhadas por você? Uns aparentam ter recebido mais bênçãos espirituais; outros maiores sucesso nos negócios; alguns possuem famílias tão certinhas, com crianças bem comportadas, enquanto outros... parecem ter só recebido problemas! A grande maioria de nós, muitas das vezes, acabou cedendo ao impulso e caindo no pecado da inveja. Fazemos crítica, em segredo, por Deus ter dado mais a determinadas pessoas do que a nós.
A graça de Deus é soberana. Isto dá a entender o fato de que Deus tem o direito de abençoar o ser humano, caso assim Ele decida. Esse começo é claramente entendido neste versículo de uma das parábolas contadas por Jesus: Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso? (Mateus 20:15).
Deus nos chamou para servi-Lo não tanto porque precisasse de nós, mas porque nós precisamos dEle. Sua gratificação por nossos empenhos é sempre além do que temos direito, ou merecemos.
Deus continuamente evoca seu direito soberano de nos abençoar segundo o que achar melhor. Leia Romanos 9.20-21: Mas quem é você, ó homem, para questionar a Deus? Acaso aquilo que é formado pode dizer ao que o formou: Por que me fizeste assim? O oleiro não tem direito de fazer do mesmo barro um vaso para fins nobres e outro para uso desonroso? O oleiro opta sobre o que fazer com suas mãos.
Deus, como nosso criador, tem o direito de lidar conosco de formas distintas. Ele não tem que dar satisfação a nenhuma pessoa, se nos abençoa ou não, segundo lhe agradar. É imprescindível que nos apropriemos da veracidade de que Deus não tem obrigação alguma de nos abençoar. Se o fizer, será devido à gratuidade de sua graça. E essa graça virá em quem ele soberanamente escolher.
Ana Maria
Ana Maria
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