segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Natal e o Evangelismo na Nigéria

Igreja destruída em ataque muçulmano em Jós, Nigéria
O presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN) do Estado de Plateau, reverendo Philip Dafes Mwelbish, revelou que o cristianismo na Nigéria está enfrentando grande perseguição, mas o crescimento da igreja continua intacto.

Constitucionalmente, a Nigéria é um Estado laico com liberdade religiosa. Durante quase 40 anos, o governo no norte deu o tratamento preferencial a muçulmanos e discriminou os cristãos. Pouco foi feito para pôr um fim a perseguição e, como resultado, muitas igrejas foram queimadas e cristãos foram mortos.

Embora exista liberdade para evangelizar, há uma forte oposição dos muçulmanos contra aqueles cristãos que procuram praticar este ministério. A oposição islâmica já foi responsável pela morte de muitos mártires.

O natal oferece oportunidades de evangelizar
“A celebração do Natal no Norte da Nigéria é maravilhosa. Uma semana antes do Natal já se pode perceber um espírito de alegria entre os cristãos. Árvores de Natal são vistas nas casas, centros comerciais e igrejas. Em Estados como Plateau e Benue, canções de Natal podem ser ouvidas pelo rádio, mantendo o clima cordial. Nos Estados governados pela sharia (lei islâmica), lugares onde as pessoas não têm acesso a meios de comunicação, as igrejas fazem suas atividades para preparar os fiéis para a celebração e para informar os não-cristãos de que uma celebração maravilhosa está para acontecer e que todos são convidados”.

Para os cristãos dos 12 Estados no norte da Nigéria, o natal é uma oportunidade maravilhosa para se pregar o evangelho. Depois do culto no dia do natal , os cristãos geralmente se reúnem na casa do pastor e fazem uma festa, para qual cada um leva um prato para dividir. É um momento de grande comunhão entre os irmãos, para dar graças ao Senhor por sua fidelidade em suas vidas. Há um clima de alegria pelo sacrifício de Cristo na cruz do calvário por cada pecador.

O natal é também o tempo que alguns cristãos aproveitam para entrar em contato com os mais tradicionais chefes da região para visitá-los. Nem todos estão abertos a isso, mas muitos aceitam. Nas s visitas, os cristãos mostram que são pessoas de paz e obedientes às autoridades, apesar da perseguição que enfrentam.

32ª posição na Classificação de países por perseguição.

0 comentários:

Postar um comentário

Gostou? Comentar faz bem! Comente: